Literatura Brasileira (contemporânea).
REYNALDO BESSA
Do pássaro voando ao contrário
(poesia)
editora Penalux
2018
"O princípio é o verbo, que se desata em canto e dança, e o livro-torvelinho do poeta/cantor/escritor/compositor/professor Reynaldo Bessa se espraia em dois movimentos: Pequenos Infinitos, com seu turbilhão imagético, e Grandes Labirintos, com percepções precisas, muitas vezes deflagradas por um resiliente espírito lúdico. ".
Luiz Roberto Guedes
"É um livro duro como os da geração do Romance brasileiro de 30, como o cinema de Héctor Babenco em Pixote, como a falta de compaixão de Dostoiévski. Vai ler? Depois não diga que eu não avisei".
Ricardo Silvestrin
Cisco no olho da memória
(poesia)
Menção Honrosa - Prêmio Internacional - UBE - RJ - 2014
editora Terracota
2014
"O leitor poderia acomodar-se nestas superfícies devido à força comunicativa que está em jogo, mas isto até perceber o quão deslizantes são estas superfícies. É que os recortes de realidade operados por Reynaldo Bessa aproximam-se da experimentação técnica da colagem cut-up – aquela inventada por Bryon Gysin que William Burroughs desenvolveu e popularizou através de sua poesia".
Ricardo Corona
Outros Barulhos
(poesia)
Prêmio Jabuti poesia 2009
editora Anome Livros
2008
Algarobas Urbanas
(contos)
editora Patuá
2010
"Esses contos e os outros deste livro tocam a corda mais sensível de nossa fantasia. Por isso certos parágrafos doem tanto. Há alfinetes neles. Há imagens pontiagudas e poéticas, que laceram as retinas do leitor. Reynaldo Bessa sabe injetar na prosa o lirismo mais inquietante.
Nelson de Oliveira
"O músico e compositor Reynaldo Bessa guardou a infância no quarto até onde deu. Agora explodiu pelas janelas e portas. "Outros barulhos" é um baú que transbordou: quando os mortos e vivos se embaralham na linguagem, lembranças são confundidas com premonições; vozes, com cheiros. Ou ele publicava esse livro ou ficava louco, não tinha escolha. É uma fartura de vida, um armazém de fiados, armário de brinquedos extintos, que todo leitor vai se exuberar.".
Fabrício Carpinejar
"do meio da fila indiana formada pelas reticências que visitam as línguas, irrompem versos que rugem. incisivos como uma fera faminta atrás de sua presa, alvoroçando a floresta-linguagem com suas patas-palavras afiadas na jugular do poema. masculina. aguda. atrevida, a voz não tem pena do poema porque o trata também como impiedoso. e ímpio para ela pode ser o trabalho rascante do artista (mais invisível do que seu olhar oblíquo)"
Beatriz Bajo
Não tenho pena do poema
(poesia)
Rubra Cartoneira Editorial
2011
Na última lona
(romance)
editora Penalux
2015
Outros Barulhos - reedição 2019
(poesia) - Prêmio Jabuti - Poesia 2009 -
Kotter Editorial/Anome Livros
(...) Bessa é poeta. Pela intuição maravilhosa. Pelas comparações novas. Pelo tempo de descrever, e, acima de tudo, de se calar na hora certa. Como um menino ingênuo, ele questiona: "como pode alguém com fome/ ter medo de relâmpagos?" Alguém já pensou nisso antes?
Pela verdade apurada, de antever contradições e desarmar ciladas da auto-ajuda.
A poesia quando narração é imbatível. A poesia como contadora de histórias é imbatível (...)
É uma fartura de vida, um armazém de fiados, armário de brinquedos extintos, que todo leitor vai se exuberar.
Fabrício Carpinejar