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Prato Frio

 - romance -
"Reynaldo Bessa, autor deste livro, está no hall daqueles grandes escritores que possuem a sensibilidade de absorver diferentes realidades e nos presentar desvelando cenas dos rincões mais interiores de nosso Brasil."
- Tiago Fabris Rendelli
Editor e escritor - 
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Sobre
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MINHA HISTÓRIA

Reynaldo Bessa é músico, escritor e poeta. Em 2008, lançou seu primeiro livro Outros barulhos (poemas, Anome Livros), Prêmio Jabuti 2009. Pela Patuá, em 2011, publicou Algarobas urbanas (contos). Em 2013, lançou Cisco no olho da memória (poemas, Terracota), que recebeu Menção Honrosa no Prêmio Internacional de UBE-RJ - 2014. Publicou pela editora Penalux Na última lona (romance, 2014), Do pássaro voando ao contrário (2018, poesia), A noite além de escura (contos) e Esta vida ou outra invenção (2021, poesia). O autor tem poemas traduzidos para o inglês, espanhol, francês e grego. Escreve para sites, blogs e jornais de literatura e música.

MEUS LIVROS

A noite além de escura

Contos

Algarobas Urbanas - Contos

Cisco no olho da memória -
Poesia

Outros Barulhos

Poesia

Na última lona -
Romance

Do pássaro voando ao contrário

poesia

Outros Barulhos -
Poesia

A noite além de escura -
Contos

esta vida ou outra invenção-
Poesia

Meus Livros
IMPRENSA

Outros Barulhos -
Poesia

Imprensa

Impressões de professores, jornalistas, estudantes, leitores, autores etc.

"Outros Barulhos" do músico-poeta Reynaldo Bessa - Prêmio Jabuti 2009
 

Os poemas de "Outros Barulhos" denunciam um pai, uma mãe, uma infância, uma adolescência superficiais. Mas, mesmo nessa vidinha besta, há alumbramentos, sustos luminosos. Há beleza na banalidade. E é o movimento dialético - a verdade no falso - que faz desse eu lírico ruidoso uma instância chamada "mal-estar" 

(Nelson de Olivieira - Escritor e Mestre em Letras pela USP. APCA 2001 e 2003 – Para o Guia da Folha de São Paulo)

 


"Outros Barulhos" É uma fartura de vida, um armazém de fiados, armário de brinquedos extintos, que todo leitor vai se exuberar. É uma obra da saudade. A saudade alegra, inclusive, os dias em que cortamos os dedos. Bessa é poeta. Pela intuição maravilhosa. Pelas comparações novas. Pelo tempo de descrever, e, acima de tudo, de se calar na hora certa. A poesia quando narração é imbatível. A poesia como contadora de histórias é imbatível. 

(Fabrício Carpinejar poeta e jornalista, mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS.)

 


Aliado ao formato narrativo, revela-se o corte ágil, o ritmo veloz, caudatário das mídias eletrônicas. Dessa forma, alguns poemas reduzem-se a uma única frase sintética, detonadora de forte carga sugestiva: “o poeta escreve torto/ por linhas certas” (p.70); “hoje sonetos/ amanhã só netos” (p.62); “espinhas, pêlos, incógnitas, incógnitas e ejaculações” (p.29); “seus olhos/ são meu livro de cabeceira” (p.107). A agilidade e a explosão do mundo do rock são fatores determinantes da percepção alucinada das coisas, e mesmo de alguma imagem deformada ou fora de foco. 

(Edgard Reis - Belo Horizonte, MG, Brazil - ensaísta e escritor, doutor em literatura portuguesa pela UFRJ. livros publicados: violeta trindade, o lobo do cerrado, portugal poetas do fim do milênio, outono atordoado, mosaico insólito.)


Teus poemas são música na maré de literatura. São uma conversa que a gente nunca quer abandonar.
(Angel Cabeza - Poeta)


Reynaldo Bessa impressiona diante da linguagem material de sua fonética, pai/ países, vidas vivi, mortes morri. Pressiona quando é autofágico, como se eu fosse muitos, minha mãe várias, meu pai todos, o poeta devora a sua própria vida em busca da poiesis, devora a sua própria música para inventar outros barulhos. 

(Djami Sezostre - Poeta/Curador do projeto Terças poéticas - BH)

 


A poesia de Bessa é arrebatadora exatamente por isso, porque é de uma sinceridade comovente, à espreita da vidinha, aquela que está ao alcance de qualquer um que a olhe com os canais do estranhamento ligados pela intimidade com o arrepio do existir falar de Outros Barulhos não é difícil pelo seu imediato reconhecimento no contexto literário.

(Beatriz Bajo - Poeta, revisora, tradutora, professora de língua portuguesa e literatura, especialista em Literatura Brasileira (UERJ)


Bessa explora com êxito a ironia sádica. Construção provocadora em situações imprevisíveis; reality show da linguagem: os barulhos incomodam com prazer porque significam. Há também um poetar que remete à incerteza de tudo na pós-modernidade, carregada de tom confessional, erotismo e trabalho de linguagem bem urdida em nível concreto. 

(Márcio Almeida - Poeta)

 


“Reynaldo Bessa concorreu com os maiores da nossa poesia até chegar ao Prêmio Jabuti, e saiu na frente... melhor não citar nomes. É fácil entender a razão (justa) do reconhecimento: um texto emocionante, aparentemente despretensioso, mas pungente, numa autobiografia reinventada, entre surreal e cruelmente realista. Linguagem contemporânea, sem rebuscamentos retóricos, sem apelar para os coloquialismos banais e os barroquismos excessivos de outros autores que locupletam blogues e revistas literárias. Barulho é o que não falta na obra do jovem potiguar. Se não bastassem os versos criativos e definitivos, é compositor e exibe uma voz emocionante, com aqueles desdobramentos sonoros que apenas os nordestinos trazem em sua musicalidade.” 

(Antonio Miranda - Poeta, escritor, dramaturgo e escultor - Membro da Academia de Letras do Distrito Federal - Diretor da Biblioteca Nacional de Brasilia)

 


Ao voltar à infância, o poeta usa de lembranças para visualizar imagens poéticas surpreendentes, quando diz: “o silêncio/do meu irmão/doía mais/que as pancadas/do meu pai”. Mostra-nos que para ser moderno não é necessário perder o lirismo, como nestes curtos versos: “os vestidos escondem/mais segredos do que o mar”. e critica nossa condição humana em versos criativos, que diz: “os macacos/desceram das árvores/aí nasceu o trabalho,/a infidelidade, o divórcio e/o apartamento de um dormitório” . Outros Barulhos é um dos melhores livros de poesia que li nestes últimos anos. 

(Rogério Salgado-Poeta/Jornalista)

 

 

Destacam-se os Poemas de lembranças, tematizando a infância, a família, pleno de versos imagéticos e narrativos, quase prosa em verso, onde as lembranças resguardam as presenças dos familiares, nos momentos plenos de cargas emotivas, numa série de lembranças, as mais remotas, onde o eu-de-agora se vê sobrecarregado pelas emoções do eu-de-ontem. Essa relação dos vários Eu dentro do Poeta é problematizada em “a cada manhã / já não sou mais o de ontem / um dos meus tantos se foi tragado / pelas malhas dos sonhos” (p. 68), trecho do belo poema, onde o tom lírico se funde ao filosófico, quando a mente se prende nas teias do tempo, / estou sempre aonde não vou nunca estou onde estou o passado é uma grande mala sem alça que teimo em carregá-la e o futuro é alguém que sempre parte quando acabo de chegar / (p. 52) Mas este desconforto com o passado enquanto fardo é aliviado num poeminha lúdico, “eu sou o que lembro / ou o que esqueci?” (p.39), uma pergunta que certamente deve ter empolgado Marcel Proust e Pedro Nava, dois memoralistas, um francês, o outro mineiro, às voltas com os percalços do lembrar-e-esquecer.

(Leonardo de Magalhaens - Poeta)

 

 

Reynaldo: uma sensação de prazer e friume me causou seu texto, onde busca a palavra poesia para torná-la visível , tenebrosa e desconsoladíssima ante nossos olhos. Acrescento que poesia é, também, mistério gozoso. Gosto imenso de ler seu blog.

Abraços di-versos,
Lina Tâmega Peixoto
Ilustre poeta cataguense e
professora de Lingua e Literatura.

 

Reynaldo Bessa, além de ser compositor, cantor e músico, tendo uma carreira consolidada na música popular brasileira, principalmente na música independente, com seu primeiro livro de poesia “Outros Barulhos”, revela o poeta que se “escondia” nas letras de suas canções.

No livro, poemas de vivências, de acontecimentos, de visões passadas e futuras, de encontros e desencontros, de despedidas e fusões, de vida e morte, de cotidiano, metrópoles e interioridades, surpresas e achados físicos e metafísicos, enfim...”Outros Barulhos” revela o poeta que Reynaldo Bessa sempre foi.

(Madan - Compositor - São Paulo - SP)

Através de um amigo, Outros Barulhos chegou aos meu olhos e hoje estou aqui entusiasmado para falar de Reynaldo e seu livro. Admito que ainda não cheguei ao fim, mas não é essa a pretensão, quanto + o livro pregar meus olhos sobre as paginas e seus poemas, me deliciarei dessa boa literatura, já faz tempo que não conheço nada como a poesia de Bessa.

Outros Barulhos é seu primeiro livro, mas tudo que você tem que saber dele você pode encontrar aqui: http://www.reynaldobessa.com.br/outros_barulhos.htm

Os meus comentários são tão pessoais, que não são palavras mas sorrisos que expressam a leitura de  por exemplo:


hoje nenhuma palavra 
a ser dita 
nenhum grito, 
nenhum silêncio 
saudade nenhuma 
nada
apenas um dia
que despencou do 
calendário


Ou de:


uma noite
minha mãe
puxava-me pela mão
éramos quatro;
eu, ela, o medo e a pressa
disso lembro-me bem
enquanto os três conversavam
eu pregava os olhos nos olhos tristes das casas e
me dava uma tremenda vontade de perguntar
“mamãe, o que elas têm?


Fica a minha indicação, pra quem ainda lê poetas mortos, ta aí uma boa.
Acredite ainda da para se imaginar uma nova geração de líricos, rupturas e vanguardas. 
Já faz tempo que não conheço nada como a poesia de Bessa.

(Leandro Custódio - Poeta)

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